Nada melhor que relembrar que rever fotos, né?!
Primeiro close: um fotógrafo toca a campainha na casa de nossa mãe perguntando qual menina da foto era sua filha e quem poderia ser as mães das outras duas. Minha mãe sorriu simpática dizendo que as três eram dela. Comprou três fotos que retratavam três caipiras, uma de rosa, outra de azul e a mais nova de vermelho: uma festa junina inesquecível!
Segundo close: travessuras na casa da vovó. Dávamos uma cambalhota e apoiávamos o pé na parede. A farra foi encoberta pela bondosa vovó e, talvez pelas tias, acho que um bocado de gente sabia que éramos nós. Até o dia em que nossa mãe descobriu e praticamente mandou pintar de branco a sala da casa. Nunca mais pudemos dar cambalhotas.
Terceiro close: formatura do terceiro ano da irmã mais velha. Uma conquista e tanto e uma mudança enorme! Todos iríamos para a capital. Não me esqueço da famosa foto das três na igreja comemorando a missa de encerramento dessa fase.
Quarto close: casamento da irmã do meio. Acho que nunca misturamos tantos sorrisos e lágrimas numa confusão de sentimentos tão profundos quanto esses! Fizemos uma pulseira com um símbolo do infinito que nenhuma tira mais do braço. Eternamente irmãs, amigas e leais para sempre.
Quinto close: uma reunião confidencial promovida pela mais nova. Sabe aqueles momentos que seus problemas não cabem mais em si é você precisa compartilhar com alguém? Aí está. Hoje e sempre. Elas estarão lá do seu lado, puxando sua orelha e te abraçando, porque é assim que as irmãs vivem.
E que venham mais fotos com mais closes emocionantes...
Virgínia Pellegrinelli
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