terça-feira, 28 de março de 2017

Petiscos - Um mundo cheio de Valentes!


Um desenho da Disney chamado Valente é um dos retratos das mulheres hoje em dia, claro que há exceções. Nele mostra uma princesa rebelde que seu hobby é o arco e flecha. Valente se revolta quando o pai decide que ela precisa se casar e ela não tem o mínimo interesse. O filme retrata muito bem a relação mãe e filha, transformando a mãe em uma rainha ursa. As duas se redescobrem ao longo dessa aventura cheia de tradições e desencontros.

Outro dia ouvi falar sobre a submissão da mulher. Uma visão bastante interessante baseada na bíblia. Nessa fala dizia que a mulher deve ser auxiliadora e andar junto do homem que, sim, ele deve ser o cabeça da família. É ele quem precisa sustentar a casa e é ela quem deve ajudar a administrar. Não confundindo, claro, com os devidos gastos extraordinários de cartões de crédito.

Ficamos pensando, somos Valentes sim, mas também um pouco Barbie. Não devemos baixar nossa cabeça e deixar que os homens nos digam o que devemos fazer. Porém, devemos ter a atitude Barbie de ser, se arrumando e cuidando da família como um bem precioso.

Fico olhando minha casa. Meus pais são uma verdadeira empresa. Ele providencia o sustento e ela administra o lazer e as necessidades. Talvez isso seja algo a se pensar. Um pouco rebelde, um pouco bela..., e assim fazemos uma história de vitórias.

Virgínia Pellegrinelli

domingo, 26 de março de 2017

Sobremesa - A Bela e a Fera


Ingredientes:

1- Castelo amaldiçoado;
2- Vilarejo e camponeses;
3- Bela trilha sonora;
4- Amigos.

Modo de Fazer:

Hoje fui assistir à Bela e a Fera, 3D, legendado e apaixonante. A releitura que a Disney fez ficou perfeita. Temos Bela solicitando do pai uma flor de presente. Um príncipe que foi amaldiçoado sendo uma Fera e tendo seus leais amigos e empregados transformados em utensílios domésticos. Além de um Gaston rabugento que quer a mão da Bela em casamento.

Foi lindo ver que a Bela e a Fera se aproximarem pela paixão da leitura, ambos amam ler e a biblioteca do castelo é impressionante! Outro ponto extraordinário foi a valsa que o casal dançou e tirou o fôlego de todos. Posso dizer que a Disney estava no seu melhor e foi fiel ao desenho, algumas  cenas são praticamente cópia. E a trilha sonora é simplesmente perfeita!

Pego emprestado a fala: "Como transformar um momento em eternidade"? Gostaria que o filme fosse maior mas ele sempre tem o seu final feliz...

Palmas para a Disney! Parabéns ao elenco! Sem palavras...


Virgínia Pellegrinelli 

Petiscos - Queria um Mapa do Maroto!


Querem me deixar perdida? Deem-me um mapa. Esse é o maior paradoxo da minha vida! Sim, já fiquei perdida com o waze; já me enganei errando o ponto de ônibus ao descer; e em viagem fico desorientada só de dar a volta no quarteirão. Ou seja, os caminhos devem ser pré definidos, pois se um mapa aparecer, o Norte pode virar Sul...

Acredito que minha vida seria um pouco melhor com o famoso Mapa do Maroto do Harry Potter. Ele não só mostra o caminho como também as pessoas circulando nele, inclusive você próprio. Então, como em um jogo virtual, você primeiro pode testar o "para frente" e "para trás" e então minha vida seria um eterno brincar de "como posso chegar sozinha pelo caminho mais rápido".

Pois é, cada um tem a sua dificuldade. Ainda bem que esse meu "defeito" pode ser consertado estando em companhia de alguém. Talvez seja o modo que Deus me mostra que estar sozinha não é divertido!

Virgínia Pellegrinelli

terça-feira, 21 de março de 2017

Petiscos - Babaloo? Não, Baloo!



- Que engraçado, ele se chama Babaloo?
-Não, Baloo!

Esse era o primeiro diálogo que sempre existia quando alguém conhecia um certo  pinscher. Meu cachorrinho, tadinho, que amava correr atrás de seu rabo e conseguia latir e fazer mais bagunça que o boxe no canil ao lado. Eu gostava do bichinho mas tinha medo das mordidinhas dele, e o calcanhar da minha mãe era seu alvo predileto.

Certa vez entendi o porquê do nome escolhido pelo meu pai. Baloo era o urso amigo do Mogli no filme. Assisti ao desenho várias vezes para entender a amizade dos personagens. O urso amava tanto o menino que pediu para ele ficar na floresta. O adeus foi inevitável.

Com o cão de verdade houve também uma separação. Minha mãe, cansada dos calcanhares arranhados e mordidos, disse:
-Ou ele ou eu!

Foram 4 a 1, adivinhem para quem? Independente disso. O adeus também foi inevitável.


Virgínia Pellegrinelli 

sábado, 18 de março de 2017

Sobremesa - A teoria de tudo


Ingredientes:

1- Astrofísica;
2- Cambridge;
3- Doença degenerativa;
4- Superação; 

Modo de fazer:

Um filme baseado na história do astrofísico Stephen Hawking, que pretendia fazer uma teoria sobre  tudo. Aos 21 anos ele foi diagnosticado com uma doença degenerativa e os médicos lhe deram apenas dois anos de vida.

Além de ser autor de famosas teorias sobre o tempo e autor do famoso livro "Breve história do tempo", Hawking superou as expetativas temporais. Ele se casou com Jane Wide e juntos tiveram três filhos.

O filme foca no romance e na dedicação da esposa para proporcionar uma vida normal para Hawking. Ele, que teve o corpo todo paralisado e apenas a mente ficou intacta, não parou de estudar nem de produzir. 

Fico sem palavras para elogiar a pessoa e o gênio retratado! Uma lição de vida para todos nós.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Petiscos - A tamareira


Eu assisto sempre as novelas bíblicas porque são legais, unem minha família, acalmam meu coração e deixam saudades. Foram nessas histórias que conheci a tamareira, árvore que nos dá a tâmara por mais de cem anos.

Em "Os dez mandamentos", Jetro presenteia Moisés com uma sementinha dessa árvore. Ele disse, mais ou menos assim, que aquela pequena semente deveria ser plantada na terra prometida uma vez que quando brota se torna uma linda árvore que produz frutos por centenas de anos. Como é sabido na Bíblia, Moisés não entra na terra que emana leite e mel e assim passa o presente para o seu sucessor, Josué.

Em "A Terra Prometida", assim que pisam em solo que Deus os prometeu, antes mesmo das diversas batalhas, Josué planta a árvore, que cresceu em meio ao deserto, linda e frondosa. Na novela, um pouco antes de morrer, Josué entrega outra semente para Otiniel, o primeiro Juiz.

Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano; plantados na casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes.” — Salmo 92:12-14Nova Versão Internacional.

Sejamos uma tamareira...

Virgínia Pellegrinelli 

segunda-feira, 13 de março de 2017

Brunch - Sissi, A Imperatriz Solitária - Alisson Pataki


Elisabeth von Bayern foi a Imperatriz do Império da Áustria-Hungria. O livro narra o seu lado psicológico repleto de depressão e solidão ao lado do Imperador Joseph. Ela era conhecida pelo apelido de Sissi e considerada uma das mulheres mais lindas do mundo. Ela foi criada com seus sete irmãos no Castelo de Possenhofen e seu casamento aconteceu quando sua tia materna, Sofia da Baviera, convidou sua irmã, Ludovica, para uma visita a fim de unir em casamento Helena (irmã mais velha de Sissi) e o futuro imperado da Áustria. No entanto, Joseph e Sissi se conheceram nesta visita e, aos 15 anos de idade, contra a vontade da sogra, o casal se juntou em matrimônio.

Sissi teve uma vida bastante infeliz. Sua primeira filha, Sofia, morreu ainda na infância. A sogra tirou os filhos, Gisela e Rudolf, dos cuidados da mãe e foram criados rigorosamente nos termos austríacos. Gisela casou-se com Leopold da Baviera e Rudolf casou-se com Estefânia da Bélgica. Este último não chegou a reinar porque morreu junto com sua amante, Maria Vetsera, em uma tragédia que Sissi não conseguiu se recuperar. 

Sua filha mais nova, Valerie, no entanto, ficou sob a proteção da mãe e foi sua companheira até a moça se casar com Francisco Salvador da Áustria. Ao lado de sua filha, Sissi viajou para incontáveis destinos. A imperatriz nunca escondeu sua preferência pela Hungria. Teve amantes mas nunca deixou de estar ao lado do imperador nos momentos mais importantes de seu governo.

Sissi foi assassinada em Genebra, 1898, em uma viagem que fez sem a escolta da segurança austríaca. Ela queria passar despercebida pela população e se sentir uma mulher comum, porém, isso jamais aconteceu.

O livro é bem triste mas nos mostra o lado humano da mulher que encantou com sua beleza monumental uma era. Suas fugas constantes pela liberdade e busca da felicidade como mãe, amante e mulher, resultou numa vida temperada de altos e baixos. O livro é baseado em diários e documentos históricos.

Linda história de uma bela diva!



quinta-feira, 9 de março de 2017

Petiscos - Zeus



Eu aprendi que alguns medos a gente inventa e sente por si só. Eu cresci ao lado de um boxer chamado Zeus. Ele era da minha irmã mas acabou que se tornou membro da família. Nossa relação teve altos e baixos, afinal, pequenina como era, tinha medo daquele grande cãozinho que nunca me fez mal.

Ele foi meu companheiro e por muitas refeições meu cúmplice. Eu era muito chata com comida, não conseguia ficar parada assentada na mesa. Era uma mordida e um passeio pela casa. Durante esses momentos que nunca vou entender o que os outros pensavam, eu jogava comida para meu fiel cúmplice e ele me ajudava a acabar com o alimento.

Porém o medo era enorme. Uma vez minha irmã foi falar que ele não mordia e Zeus acabou fechando a boca em seu braço. Terrivelmente horrorizada estava eu dividia num riso nevoso e um choro contido. Minha irmã pegou minha mão e então o bichinho fez comigo a mesma coisa. Lembro-me de chorar horrores assustando o ser que nem me machucou, certamente ele pensava que estava brincando.

Ele se foi e eu ainda sinto falta dele. Entre medo e amor há muito o que se viver.

Virgínia Pellegrinelli 

quarta-feira, 1 de março de 2017

Petiscos - Festa e "quebra gelo"



Festa Junina é sempre bom. Primeiro as comidas que nem vou descrever aqui porque são simplesmente fantásticas! Depois as danças. Ao contrário das festas modernas de passos marcados que cada um dança por si, não há como dançar quadrilha sozinho.

Lembrando do acampamento, uma das recordações mais divertidas são as danças de roda para "quebrar o gelo". Praticamente uma quadrilha em que os casais trocam de par e dançam músicas como "escravos de Jó". Super divertido! Sem contar os momentos em que erro a coreografia e tenho que colar dos coleguinhas, além de alguns pisões no pé quando acelerando a música a roda vai mais rápido.

Fica então a saudade e algumas músicas na cabeça. Muito sorriso e diversão. Realmente gostaria que alguns momentos durassem a vida toda.

Virgínia Pellegrinelli