O livro publicado em 1954 conta a história de Virgínia que foi criada com sua mãe, Laura, que intercala vários momentos de insanidade com poucos de lucidez. Também mora com o suposto tio (seu verdadeiro) pai, Daniel, e a empregada, Luciana, que é apaixonada por Daniel.
Nos fins de semana visita a mansão onde seu pai, Natércio, mora com as duas filhas mais velhas, Bruna e Otávia, e com os amigos delas, Letícia, Afonso e Conrado (sua paixão). Ela idealiza essa turma e enxerga as irmãs como verdadeiras princesas. Em frente à casa tem uma fonte com um círculo de anões de pedra que não a deixam entrar, assim como a todos que ela conhece.
Laura falece e Daniel suicida, levando Virgínia a ir morar com o pai. Ela pede para interná-la num colégio de freiras. O tempo passa e ao sair, reencontra todos de uma forma bem parecida como deixou e conclui que não entrar na ciranda não a fez pior do que ela é e simplesmente a fez ser melhor e diferente dos outros.
Em 1981 e em 2008 a Rede Globo fez duas versões baseadas no livro. Da primeira não sei falar por motivos óbvios... Risos! Já a segunda eu simplesmente não perdi um capítulo. Pena que minhas lembranças são falhas.
Claro que o fato da protagonista ter o mesmo nome que eu, ser a caçula e sempre querer ser amiga dos mesmos amigos das irmãs foram coincidências convidativas demais, numa história dramática mas com um toque de humor e personalidade.
Não me esqueço da preocupação da menina se as formigas teriam ou não alma. Segundo ela matar o inseto poderia ser um assassinato.
Não se pode negar também que a Ana Paula Arósio roubou a cena como Laura e estendeu bastante a sua participação. As filhas acabaram se unindo e sendo amigas naturalmente.
Uma novela que poderia muito bem voltar! Esqueço aqui de alguns detalhes, claro! Mas no geral, sempre me lembro de cenas memoráveis!
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