quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A casa das sete mulheres - Letícia Wierzchowski


Ingredientes:

1- Revolução Farroupilha;
2- Estância da Barra;
3- Giuseppe Garibaldi;
4- Romances.

Modo de fazer:

Bento Gonçalves é o líder da Revolução Farroupilha. Os revolucionários exigiam a deposição imediata do presidente da província e uma nova política para o charque nacional que vinha sendo taxado pelo governo ao mesmo tempo que reduzia sua tarifa de importação. Durante dez anos lutaram por uma República Rio-Grandense. Tiveram também ajuda de Giuseppe Garibaldi, grande líder, e que conheceu aqui uma das grandes heroínas da história, Anita Garibaldi, com quem juntos futuramente lutaram por liberdadade em terras italianas.

No entanto, esse é apenas o contexto histórico. O foco da história são as sete parentas que Bento Gonçalves hospedou na estância da Barra, um lugar de difícil acesso. Elas são: Antônia, Caetana, Rosário, Ana, Perpétua, Manuela e Mariana. Vivendo uma longa espera numa década de sofrimento reconhecemos a doçura e a vibra dessas sete guerreiras. Acompanhamos também o amor da eterna noiva de Garibaldi, Manuela; as incertezas e desencontros do amor de Rosário e Esteban; além da poesia e encanto do romance de Mariana e João Gutierrez.

Além de ser um livro lindo, em 2003, a Rede Globo fez uma belíssima adaptação para minissérie. Tivemos cenário, trilha sonora e elenco de tirar o fôlego.

Amo essa história. Ficamos aqui com algumas palavras do diário de Manuela:

“Restei eu, como um fantasma, para narrar uma história de heróis, de morte e de amor, numa terra que sempre vivera de heróis, morte e amor. Numa terra de silêncios, onde o brilho das adagas cintilava nas noites de fogueiras. Onde as mulheres teciam seus panos como quem tecia a própria vida. Ah, mas isso tudo levou muito tempo, tempo demás… Naqueles dias, meus cabelos ainda estavam crescendo. Naquele tempo ainda tínhamos muitos sonhos.”

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