Assistindo ao programa Dance Moms em que a professora de dança, Abby Lee Miller, exige de suas dançarinas a perfeição, vive dizendo a elas: “Todo mundo é substituível”. O que me faz pensar com os olhos críticos de uma ex-bailarina, não profissional, mas que já esteve em cima do palco: “Eu não sou uma peça de sua coreografia, sou um ser humano.”
Nesse momento de Olimpíadas vemos claramente que a substituição causa vazios. Um atleta quando substituído, seja em qualquer esporte, entra para acrescentar suas habilidades que para o técnico é única. Mas o que interessa para quem ver? Torcer, e se possível, vencer, independente de quem estiver em quadra.
A substituição é mais para o pessoal, o ego do atleta. Ele sim sente que foi retirado ou colocado para melhorar o time. Enquanto a torcida se vangloria com o resultado... O esporte é assim, um festival de superação. Feliz aqueles que trabalham em conjunto e podem contar com a equipe substituindo a escalação de acordo com a visão profissional.
Quanto aos esportes individuais... Outros petiscos virão...
Virgínia Pellegrinelli
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