Quando pequena sonhava em ser bailarina. O dia em que minha mãe me matriculou no ballet foi uma emoção. Lembro-me de ouvir minhas colegas falando que tinham sete, dez, quinze anos de aula, aí eu me via vivendo anos e anos pela frente, dançando.
Lembro-me até hoje da minha primeira apresentação. Eu era uma joaninha e, como iniciante, fiquei lá no fundo do palco. Eu me lembro de que não dei um sorriso com medo de errar. Fiquei contando a música toda e quase nem vi minhas companheiras e muito menos a plateia.
No filme da apresentação eu mesma não me reconheçi. A seriedade e a concentração não eram eu! Ainda viriam outras apresentações e outros anos de ballet e jazz. Somente assim o sorriso se destacou naquela menina que sorrir com os olhos e, apesar de contar, vive a dança.
Virgínia Pellegrinelli
Não sabia que você já fez ballet! E jazz! E a ideia de voltar a dançar? Deixar o corpo soltar o que fica preso, deixar o corpo balançar e como as andorinhas que voam das árvores, deixar voar tudo que prende e machuca... Dançar! Pense nisso com carinho, combina com você.
ResponderExcluirNão sabia que você já fez ballet! E jazz! E a ideia de voltar a dançar? Deixar o corpo soltar o que fica preso, deixar o corpo balançar e como as andorinhas que voam das árvores, deixar voar tudo que prende e machuca... Dançar! Pense nisso com carinho, combina com você.
ResponderExcluirObrigada!
ResponderExcluir