É incrível como um simples animal pode ser o causador de diversas reações em um ser humano...
No terceiro ano do ensino médio uma ratazana apareceu no meio da aula sei lá de que matéria. Só lembro de subir em cima da cadeira, juntamente com as mocinhas indefesas da sala e gritar igual uma louca no final dos tempos. Antes dos meninos entenderem o que havia, uma colega, que era de outra sala, pegou a bichinha pelo rabo e jogou na privada. Eeecaaaa! Todas pensaram em levar a menina para vacinar, sabe-se lá em quantos esgotos aquela coisinha passou.
Alguns anos depois fiz um estágio numa escolinha. Na Festa da Família as crianças apresentaram a música “O rato” da Palavra Cantada. O rato que se via diferente dos demais e queria se casar, declarando-se para aquela que pensava ser a mais especial de todas. Apaixonei pela música e sempre que ouço morro de rir do barulhinho de ratos. Estranho, né?!
E por fim, Ratatouilli, o desenho que apresenta meu mini chefe favorito. Nossa, quem pudera eu ter um amiguinho tão fiel e bom na cozinha. Deixaria ser comandada por todos os movimentos involuntários para fazer manjares deliciosos!
E é assim que a visão nossa sobre um mesmo animal pode mudar dependendo de cada olhar. Espero que encontre nos animais reais a poesia e graciosidade de uma música ou de um cozinheiro.
Virgínia Pellegrinelli
Virgínia Pellegrinelli
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