Quem nunca dormiu, num dia qualquer, com a janela aberta e o vento brincando com seus cabelos? Nesse fim de semana eu fiz isso, na parte da tarde, abraçada a um cobertor. Parecia algo de louco, vento proposital entrando e o aconchego do cobertor esquentando.
Nesse momento eu prestei atenção no vento que batia em meu rosto e me lembrei do frio da minha terra de infância. Foi engraçado praticamente sentir o cheiro de liberdade e o inocente prazer de correr ao ar livre. Posso dizer que até um sorriso apareceu. Aquele tempo sem preocupações onde fugir do frio era legal e não uma obrigação.
Fiquei pensando e sonhando acordada. Quem nos dera poder, pelo menos alguns segundos, reviver emoções fortes e ao mesmo tempo delicadas. Que venham mais cochilos, no quarto, com a janela aberta.
Virginia Pellegrinelli
09/08/2017
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