sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Petiscos - Máscara


Não importa qual reality show estamos vendo, sempre ouviremos "sua máscara caiu"! Interessante essa expressão! Máscara encobre o rosto e consequentemente esconde a verdade. Você pode se tornar o personagem que quiser. Porém, se a máscara cair será revelado todo o seu caráter e não terá como fingir ser o que não é.

Um livro que que nos remete a essas amostras das realidades, claro de um jeito bem cruel, é a série Jogos Vorazes. Nele, o grande público acompanha o dia-a-dia de pessoas que lutam para serem os sobreviventes no final. Seja qual for sua máscara, você teria que literalmente matar seus oponentes para serem os vencedores. Eu me lembro de que, mesmo na questão "vida ou morte", o casal principal dos livros faz o joguinho tão batido de todos os BBBs da vida: formação de casal.

Vestindo uma máscara você pode ser ou fazer dos outros marionetes em um game que as pessoas muitas vezes preferem ver a assistir novelas apelativas. Pena que toda semana tem votação e todos ficam brincando de querer ser o mais verdadeiro possível. 

Em um mundo de faz de conta que estamos vivendo numa arena dos vorazes jogos mata a mata, quem dera uma máscara pudesse nos fazer esquecer a crueldade da realidade? É por essas e outras que esconder é passageiro, uma hora nem você consegue fingir ser uma peça no tabuleiro de um jogo cruel. 

Iremos Adejar por aí. Dar pequenos voos, singelos, discretos. De olho na realidade mas confiando que no fim tudo será diferente. Ah se será...

Virgínia Pellegrinelli 
29/09/2017

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Petiscos - Foto 3x4


Infeliz o inventor da tal foto 3x4 que serve para tudo. Identidade, CNH, Passaporte, crachá de identificição no serviço, carteira de Ordens e Conselhos, carteira de clubes, carteirinha de estudante,..., ufa! Intermináveis exemplos.

Feliz para quem trabalha com isso. Há aqueles que consertam com fotoshop e ainda fazem efeitos especiais. Tudo para garantir o mínimo de insatisfação dos clientes. Não há como ficar bom. Foto séria, fundo branco e demais picuinhas exigidas, que todos fatalmente um dia experimentarão.

Para acabar de vez com a esperança da foto sair simpática, pelo menos, a modernidade não ajudou. As fotos são tiradas, ao vivo, na maioria das repartições responsáveis. A última que eu tirei fui atendida por um homem que nem sequer me deixou respirar e deu um OK na dita cuja. Enquanto suas colegas mulheres, que entendem a diferença entre cabelo atrás da orelha ou não, deixavam minhas coleguinhas olharem e até repetirem foto.

Não que eu seja vaidosa ou tenha esperança da foto sair apresentável. Agora quando for fazer qualquer documento solicitarei atendente mulher que entende o sacrifício que apenas nós, sofredoras, passamos.

Virgínia Pellegrinelli 
28/09/2017

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Sobremesa - O mínimo para viver


Ingredientes: 

1- Anorexia;
2- Desajustes familiares;
3- Medicina não convencional.

Modo de fazer:

Uma jovem de 20 anos, com uma família completamente desajustada, sofre de Anorexia. Sua madrasta a leva para conhecer um médico não tradicional que a interna em uma casa com outros pacientes com distúrbios alimentares. O filme é um contraste entre a relação da família e a construção de amizades e cumplicidades entre os pacientes. Ao longo do tratamento uma decisão deve ser tomada.

Confesso que esperava mais do filme. O foco foi muito na aceitação da doença e não em sua superação. Tenho raiva do pai, que de tão ausente nem existe ator para fazer o papel. Por sua vez a irmã deveria ter um lugar maior nesse universo, já que é a única que não se mostra egoista, como o próprio médico diz.

O filme é impactante mas poderia ter sido mais bem desenvolvido. Valeu nossa "sobremesa", mas fico na dúvida se jovens com esse problema deveriam assistir a um filme assim. Deixo para os especialistas no assunto se manifestarem.

sábado, 23 de setembro de 2017

Sobremesa - Amor ponto com

Ingredientes:

1- Catrina - moda;
2- Fernando - nerd;
3- Vlogs:
4- Relacionamento.

Modo de fazer:

Catrina possui um blog de moda e é mega famosa. Fernando é um nerd que junto com os amigos têm um vlog de games e internet. Os dois vlogueiros se conhecem por acaso e acabam se relacionando. Os opostos se atraem! No caso deles, dois mundos distintos tentam se unir tentando competir e se completar em algo legal.

O filme é uma delícia de se ver. Fala muito sobre a exposição na internet. Um casal jovem com interesses completamente diferentes dão um show de respeito linkando dois mundos opostos. Um nerd que só pensa em ler, jogar games e contar piadas que só seu grupo restrito conhece. Uma moça toda fashionista que se preocupa ao extremo com a aparência e as opiniões alheias. Por que não tentar fazer acontecer?

Um filme para rir, chorar e também torcer. Um dos poucos filmes brasileiros que eu gostei. É daquele tipo "água com açúcar" que nos faz sair um pouco da realidade e se encantar com um universo paralelo.

Assistam! Não vão se arrepender...


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Petiscos - A arte do "Para Casa"!

O "Para Casa" sempre foi interessante, não pelo fato em si, mas pela nomeação. Eu costumava chamar de "Dever". Esse último parecia impositivo, algo que se você não fizesse se daria muito mal e ainda perderia pontos. Eu me lembro de estudar à tarde e fazer os exercícios apenas na manhã seguinte, quando minha mente estava descansada. Engraçado que eu era exceção, pois todos os coleguinhas faziam o "bendito" logo que chegava para ficar livre.

Com o tempo resolvi apelidar de "Para Casa" igual a todos, uma vez que deveria fazer as pazes com a quantidade enorme de atividades e o aumento de número de matérias e complexidades. Claro, acrescentando trabalhos em grupo e as temíveis provas de decoreba, ou de raciocínio, ou sei lá mais o quê. Isso infelizmente não muda jamais nas realidades escolares.

Outro dia fui incumbida de fazer o "Para Casa" com meu sobrinho de cinco anos. Tive que ficar apenas do lado dele mas em cinco minutos terminamos tudo. Além disso, tivemos que colorir e recortar para colar no caderno. Aí eu entendi e me lembrei do porquê quando pequenos, gostávamos dos exercícios. Fazíamos sempre acompanhados e num piscar de olhos estava tudo pronto.

Mas crescemos e paramos de ter incentivo ao nosso lado, exceto as professoras particulares que nem de longe são tão legais como uma tia ou prima... Aí vem as rebeliões e a turma que não faz o "Para Casa", afinal estudar é na escola. Mas admito, eu nunca deixei de fazer um sequer, afinal, para mim, sempre foi um dever. Além disso, fazia a boa ação de emprestar para os colegas copiarem.

Que meus ex-professores não leiam e se lerem, saibam que tenho até saudade das minhas primeiras obrigações. Fazer ou fazer, "Para Casa" sempre foi uma missão.

Virgínia Pellegrinelli
22/09/2017

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Petisco - Mixirica


Uma vez meus sobrinhos vieram dormir aqui em casa e, como de regra, os dois dormiram com meu meu pai, o famoso "nonno". E como um bom avô que presta, ele resolveu contar uma história. Todos da casa, em seus respectivos quartos silenciosos, ouviram a história segurando o riso.

Meu pai contava que tinha um cavalo, o Mixirica. Depois de vários minutos dos três discutindo o nome, meus pai venceu os questionamentos explicando que mixirica era a fruta que ele amava. Logo, o sobrinho mais novo ganhou um cavalo chamado Goiaba e o mais velho nomeou o seu de Batata. Todos seguindo a lógica da explicação do nonno.

Os três cavalos eram amigos e viveram uma aventura qualquer, porque nessa parte eu já tinha dormido. Fiquei sabendo que até 11 horas, o Mixirica correu junto com o Batata e o Goiaba. Os três donos não conseguiram fazer uma linha lógica na história porque obviamente todos dormiram.

Tenho certeza de que nos sonhos dos pequenos e do chefe da bagunça, três cavalos com nomes engraçados viveram lindas aventuras nunca antes imaginadas.

Virgínia Pellegrinelli 
20/09/2017

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Uma professora muito Maluquinha - Ziraldo


Ingredientes:

1- Pedagogia inovadora;
2- Saudades;
3- Alfabetização;
4- Escolha.

Modo de fazer:

Athos, Porthos, Aramis, Dartagnan e Ana Maria Barcellos Pereira escrevem o primeiro livro em que a narração é em primeira pessoa do plural. Os cinco relembram suas aulas com una professora que marcou suas vidas, a Catarina. Em uma cidade do interior, a moça transforma a sala de aula em um paraíso para seus alunos. Repleto de livros, competições e prêmios. Com uma pedagogia inovadora, a professora enfrenta a críticas de uma sociedade que a considera maluquinha e, assim, deixa grandes saudades por onde passa.

Ziraldo diz que a Catarina é a professora do Menino Maluquinho. Inclusive os dois personagens são muito parecidos nas suas alegrias e criatividades. A primeira vez que li esse livro, estava cursando Letras, e inevitavelmente nasce a vontade de assumir uma sala de aula e fazer uma bela história que ficaria nas lembranças felizes das crianças.

O livro é lindo e acho que todo educador deve experimentar. Sei que tem a versão em filme e em história em quadrinhos, mas não os conheço (ainda). Para quem já estudou as formas de letramento e e o uso de livros como exemplos para seus alunos irá se identificar. Além da pitada de humor entre os cinco narradores também há um ar de melancolia e saudade no ar!

Se um dia, meninas, vocês quiseram ser lindas como aquela professorinha e vocês, meninos, quiseram que o tempo passasse logo para crescer e se casarem com ela..., que como uma fada ainda povoa as suas lembranças. Sim, você não pode deixar de conhecer essa bela história!

domingo, 17 de setembro de 2017

Sobremesa - O céu é de verdade


Ingredientes:

1- Família Cristã;
2- Visita ao Paraíso;
3- Desafio;
4- Acreditar.

Modo de fazer:

Todd Burpo é um pastor casado com Sonja Burpo. Eles têm dois filhos, Cassie e Colton. O caçula precisa passar por uma cirurgia e tem uma experiência inexplicável. Segundo o garoto, ele foi ao céu e voltou. Começa a contar suas experiências no Paraíso e faz com que a família comece a questionar a fé que tinha até então.

A história é baseada em um relato real que também virou um livro. Sabe aqueles filmes em que ficamos suspirando e as lágrimas insistem em aparecer? Pois é, um filme inesquecível! História surpreendente e repleta de paz. Fiquei emocionada com o casal Burpo, a maneira como eles lidam com a educação dos filhos e com seus problemas pessoais, principalmente o financeiro.

Uma verdadeira história de fé, amor e esperança. Não tem como chegar ao fim do filme sem estar impactado. Aconselho todos a assistirem e tirar as suas conclusões. Afinal, Deus nos ama por igual, e somos todos filhos daquEle que nos salvou.

Palmas para essa família!

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Petiscos - Magali hoje


De vez em quando, após uma leitura, ou quando dormimos e sonhamos, ou mesmo quando queremos escrever algo para o Blog muitos personagens vêm nos visitar do nada. A Magali, da Turma da Mônica é um exemplo de personagem que parece ser nossa amiga após anos rindo de sua comilança. 

Chegando na adolescência, a menina que deveria ser a mais cheinha de todas, se tornou linda como uma verdadeira Barbie. Uma das explicações é que ela fez uma reeducação alimentar. Além disso, ela teria um blog de culinária. Tudo registrado nas histórias da Turma.

Aí lá vai a minha imaginação! Blog apenas não, imaginem a Magali fazendo semanalmente um vídeo sobre comidas fáceis e saudáveis? Após longos estudos nutricionais, nossa amiga faria muito sucesso além de mostrar dicas de exercícios para manter a forma!

Ah, que bom seria tê-la entre nós! Agora sim, entendo porque existem fanfictions..., mas isso é para outro momento!

Virgínia Pellegrinelli 
15/09/2017

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

#Tag 3 - Aladdin



Nova Tag encontrada no blog Balaio de Babados que achei o máximo!


Aladdin: um livro pelo qual você não dá nada e se surpreendeu
Fala sério, mãe! Da Thalita Rebouças, eu ri tanto e a história é muito emocionante!

Gênio: um livro que faz estripulias no enredo
Série Lux. Não vejo a hora de ler a continuação.

Jafar: um livro que te hipnotiza do começo ao fim
Sorrisos Quebrados da Sofia Silva, não tem como parar de ler.

Escaravelho Dourado: um livro que você quis ter por muito tempo e finalmente conseguiu
O que eu estou lendo. Pedi de presente desde o final do ano passado e acabei comprando: As Irmãs Romanov.

Jasmine: um livro que você acha que não é para o seu bico
Nem ideia... risos 

Sultão: um livro bobo que acha que vale alguma coisa e na verdade não vale nada
Tentei ler Morte Súbita  mas a Rowling ficou me devendo...

Abu: um livro que não sai do seu lado
Pollyanna 

Brunch - Bates Motel / Psicose


2013 a 2017 - Série Bates Motel. Após a morte de seu marido, Norma Bates e seu filho, Norman, se mudam para White Pine Bay e adquirem um motel com o dinheiro do seguro. A estrada principal acaba se desviando da rota do hotel e algumas dificuldades financeiras acontecem. Norma e Norman possuem uma vida reclusa rodeada por mafiosos, alguns poucos hóspedes esporádicos e vários acidentes fatais envolvendo o negócio da família.

1960 - Filme Psicose. Após roubar 40 mil dólares, uma mulher foge no meio de uma tempestade e se perde na estrada encontrando o Bates Motel. Após seu sumiço e o desaparecimento de um investigador sem sorte contratado pela família, a irmã e o amante da ladra resolvem desvendar o misterioso destino da moça. Porém eles não sabem onde estão se metendo e os mistérios que a família Bates esconde.

Alfredo Ritchcook dirigiu o clássico Psicose. Um filme que eu jamais veria se não tivesse me apaixonado pela série que em duas semanas eu "engoli" as cinco temporadas de dez episódios cada. O elenco dessa versão é de tirar o chapéu, fazendo um prólogo contemporâneo da história. Por sinal, apesar de ser um suspense psicológico nos envolvemos com os personagens e no final, pelo menos eu, senti pena do vilão/mocinho. Confundindo a torcida e tentando antecipar alguns acontecimentos.

O ator Freddie Highmore (Norman de Bates Motel) e Anthony Perkins (Norman de Psicose) são excelentes no que fazem. O primeiro assume a adolescência de Norman recriando os olhares, os trejeitos e toda a confusão mental presente no outro. Eu só fui um pouco surpreendida com o final da série, mas nada que me fizesse arrepender de ter assistido e amado cada diálogo e cena.

Recomendo assistir toda a série, presente no Netflix (a última temporada não está disponível ainda, mas consegui ver na televisão paga) e depois assistir ao filme. Quando eu era pequena eu só sabia da cena do chuveiro..., que por sinal é de conhecimento público, e nem sequer conseguia me imaginar vendo. Hoje fico com raiva de ter gastado tanto tempo para conhecer essa história impagável.

Que Norman e Norma Bates recebam o aplauso daqueles que reconhecem que o psicopatas também possuem uma explicação distorcida, mas não menos real em sua mente, para acontecimentos ocorridos em um pequeno hotel de beira de estrada. Uma estrada, que por sinal, nem passa mais lá...

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Petiscos - Secretária de mentirinha



A minha infância foi repleta de amor, brincadeiras e muitas saudades. Porém, como nem tudo é brincadeira, fui durante 13 anos, ou menos, claro, a partir do momento em que eu comecei a atender telefone, secretária, ou uma das, do meu pai, que atendia como veterinário.

Minhas irmãs e eu nos revezávamos no atendimento telefônico. Em uma época que não tinha e-mail, era emocionante atender e chamar meu próprio pai de doutor. Como uma das secretárias eu tinha minhas exigências. Não gostava de atender campainha. Ao mesmo tempo que foi instalado interfone, nossa superiora, vulgo mamãe, nos fazia olhar na janela para ter certeza para quem abriríamos a porta.

Não me esqueço de um dia em que eu e minha irmã estávamos assistindo à televisão e eu fiz a logística do atendimento. Ela a acampainha e eu o telefone. Mas o aparelho não parava de tocar e minha irmã não foi uma vez na janela. Sendo assim, não me perguntem o que eu assistiria, só sei que foram esquilhões de Doutor que tive que falar.

Saudades desse meu primeiro emprego não remunerado mas sempre lembrado.

Virgínia Pellegrinelli 
11/09/2017

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Sobremesa - A Bailarina


Ingredientes:

1- Órfãos;
2- Sonhos;
3- Dança;
4- Paris.

Modo de fazer:

Felice e Victor são dois órfãos, amigos desde sempre. Ela sonha em ser bailarina do Grand Opera de Paris e ele, um grande inventor. Certa noite conseguem fugir e de uma maneira quase mágica chegam à Cidade Luz. 

Após uma série de desencontros, Felice "rouba" a carta de admissão de uma riquinha, Camille Le Haut, para uma audição no Grand Opera. Começa a dançar, mesmo nem sabendo o básico, através de seu amor e com a ajuda técnica de uma pessoa inesquecível. Victor também realiza seu sonho de inventar e construir não só uma Torre enorme, como uma amizade maravilhosa.

É um filme muito lindo. Repleto de dança, amizade e amor. Paris, onde os sonhos se tornam realidade! Algumas perguntas ficaram no ar e acredito que um certo romance poderia ter sido mais explorado. Entre algumas falhas e outras músicas, o resultado foi legal!

Fala sério, mãe! - Thalita Rebouças - Ubook


Acabei de experimentar uma nova maneira de Adejar! Ouvir livros pelo Ubook é bom demais! Passei três noites escutando antes de dormir a Thalita Rebouças narrando o livro "Fala sério, mãe!" Risadas garantidas! Amei.

Ingredientes: 

1- Primogênita;
2- Infância;
3- Adolescência;
4- Conflitos; 
5- Amor.

Modo de fazer:

Maria de Lourdes, Malu, é a primeira filha de uma prole de três. O livro relata a emoção da mãe, Ângela, ao educar sua filhota. Seus 21 primeiros anos são repletos de carinho e super proteção. Mostra as primeiras falas, adaptação na escolinha, os primeiros namorados, a viagem à Disney, a separação dos pais, a primeira vez e a chegada à faculdade.

A relação mãe e filha nos faz dar gargalhadas. Cenas do nosso cotidiano são retratados com bom humor e uma pitada de drama. Algumas vezes a filha mais velha segura a mãe no colo, mostrando seu crescimento de maneira natural. Os diálogos são fantásticos e as situações impagáveis.

Depois desse livro, quero ouvir outros, não só da Thalita, mas de tantos que estão disponíveis. O melhor, todos autorizados pelos autores.

Como é bom ouvir histórias...

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Petiscos - Minha não vida de pintor!


Amo cores! Agora que inventaram os livros de colorir, descobri a maravilhosa mistura que as cores resultam. Porém, desde pequena eu pegava no lápis de cor com tanta leveza que algumas pessoas afirmavam que aquilo não era colorido de verdade. Fala sério!

Eu não seria desenhista nem pintora, então na época e hoje esses comentários me fazem rir. Eu tenho uma maneira própria de colocar as cores no papel e está bom demais. Não ganho a vida com isso e então faço do jeito que eu gosto. Nossa, que desabafo!

Meu sobrinho, quando pequeno, pediu de presente um estojo de pintor. Acho que eu me diverti mais que ele. Não durou mais de um dia, porque resolvemos pintar tudo, menos a folha. Na época eu não misturava os coloridos, acho que vou requisitar o brinquedo novamente!

Afinal, terapia de graça é para poucos e também criativo!

Virgínia Pellegrinelli
06/09/2017

sábado, 2 de setembro de 2017

Uma viagem inesperada - Babi Dewet, Melina Souza, Carol Christo, Pam Gonçalves e Maurício de Sousa


A Turma da Mônica entrou na fase Jovem tardiamente para mim. Mas não é por isso que deixo de ler algumas histórias e ver o que aconteceu com aquela turminha do Limoeiro que cresceu junta e feliz. Maurício de Sousa já fez pareceria com Thalita Rebouças e agora repete o sucesso "emprestando" as vozes de personagens a quatro jovens autoras.

Ingredientes:

1- Uma aventura na Coreia do Sul - Mônica, por Babi Dewet;
2- Um menu de surpresas - Magali, por Carol Christo; 
3- Londres para leigos - Marina, por Melina Souza;
4- Férias na Serra Catarinense - Denise, por Pam Gonçalves.

Modo de fazer: 

A Babi está me conquistando a cada história. Essa é a terceira que leio dela e sendo da Mônica não poderia dar errado. Nossa Mônica perde uma aposta com o Cebola e acaba ganhando uma viagem para a Coreia do Sul patrocinada por uma rádio. Lá ela conhece um pouco da comidalocal, de k-pop e visita lugares fantásticos que nos faz ter vontade de viajar lá para longe...

A Carol eu não conhecia e ela escreveu sobre a minha personagem favorita: Magali. A menina tinha feito uma lista de coisas diferentes para fazer nas férias com o namorado mas os pais precisam ir à Paraty uma vez que a tia Nena estava no hospital. De super mau-humor acompanha os pais e acaba encontrando novos amigos e se aventurando com comidas e cozinhas...

Mielina Souza eu seguia há muito tempo seu canal no YouTube e me surpreendi com sua escrita. Marina, a desenhista da turma, ganha de seus pais um curso de fotografia em Londres. Lá chegando se apaixona pela cidade, pelas pessoas e é claro, pela fotografia. Vivendo uma aventura que nos faz querer ter a mesma oportunidade dela...

Por fim, a história que vou lembrar sempre, da Denise vivida sob o olhar da Pam. Essa autora eu sei que faz muito sucesso mas nunca tinha lido nada dela. A Denise, que nem de longe é minha personagem favorita, entra numa enrascada quando esquece o celular ligado na hora da prova. Como castigo, seus pais a mandam para a fazenda da tia Rita que não tem acesso à internet e muito menos consegue sinal de celular. A personagem me cativou em uma história inesquecível que inclui tentar salvar os negócios da tia...

Amei o livro. As quatro autoras respeitaram os fiéis leitores da Turma da Mônica e nos levaram para quatro viagens inesperadas e inesquecíveis. Quanto mais elogio eu fizer mas redundante serei. Por isso peguem suas malas, quer dizer, o livro, e deixem se levar!

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

#Tag2 - Ler é um presente


Setembro chegou! E ele sempre vem com flores e muitos presentes. Para mim ler é um presente e vou  responder aqui a tag que achei nesse blog, muito legal: Silenciosa Highway

1. “É só uma lembrancinha…”
Um livro curto ou com menos de 100 páginas que tenha te encantado.

Difícil escolher porque gosto dos "grossões", mas fico com "O alienista" do Machado de Assis. O Dr Bascamarte constrói a Casa Verde, tipo um manicômio. Porém a sua visão de "loucura" é completamente deturpada e os internos acabar excedendo o número esperado. A cidade se apavora e o médico, após muitos estudos chega a uma conclusão mais que inesperada.

2.”Não precisava!”
Um livro que você amou ganhar de presente ou qual tipo de livro você mais gosta de ganhar.

Amei quando ganhei a coleção (apesar de inacabada na época) de "O diário da Peincesa", da Meg Cabot. Foi o melhor presente de Natal que já tive e rendeu horas e horas de lazer e vontade de escrever um diário.

3. A embalagem perfeita
Uma capa sensacional.

São tantas! Fico com Graffiti Moon, de Cath Crowley. A capa é uma arte perfeita em grafite!

4. Presente dos deuses
Um livro que mudou sua vida.

Não consigo escolher um...

5. Surpresa!
Um livro que você começou a ler sem muitas expectativas e te conquistou.

O último que li, "Sorrisos Quebrados", Sofia Silva. No primeiro capítulo eu quase parei mas depois me surpreendeu muito positivamente.

6. “É a sua cara!
Uma narrativa ou personagem com os quais você se identifique.

Kate da série Lux. Ela é blogueira como eu e vive aventuras que parecem ser de outro planeta.

7. Presente de grego
Um livro que não era nada do que você pensava e te decepcionou.

"Cidades de Papel", John Green. Sabe uma personagem que é super divertida mas consegue estragar toda a história? Eu esperava muito mais da história e um fim completamente diferente!

8. “mais afortunado é dar do que receber…”
Um livro especial que você deu de presente ou daria.

Geralmente eu presenteio livros que já li.

9. “Pode trocar, se precisar!”
Um livro que você começou a ler, mas teve de parar: não deu para continuar!

"Morte Súbita", surpreendentemente da J. K. Rowling. Nada a ver com Harry Potter e muito menos com as histórias que escreve com o pseudônimo Robert Galbraith. Parei ainda no início, confundindo os "trocentos" personagens e emprestei para alguém que nem me lembro mais.

10. Ainda na wishlist…
Aproveite o momento para dar aquela dica do que quer ganhar! 😉

"Opala" - terceiro livro da saga Lux;

"Os meninos que enganavam nazistas" porque não consegui ver no cinema;

A coleção dos livros de Agatha Christe

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