Muitas vezes me pergunto se medo é uma prévia do pânico, ou se este explica literalmente o outro. Um sentimento tão forte e algumas vezes inexplicável. Um grande medo que tenho são de ondas do mar. Desde pequena minha mãe ficava falando que a água é traiçoeira e a onda poderia me puxar para o fundo.
Sempre fui e ainda sou uma menina que escuta muito a mãe e que não sabe nadar, é melhor evitar, né?! Sendo assim, sou uma das poucas pessoas que não gosta de praia. Tá bom, se eu ganhar uma viagem para um lugar paradisíaco, prometo ir, molhar os pés e, se caso as ondas forem mínimas ou inexistentes, entrar no mar até onde sintir que os pés estão pisando em lugar seguro.
Mas também não é tortura ficar perto do oceano. Gosto de água de côco, não muito, mas o suficiente para não desidratar; ando feliz da vida em pequenas caminhadas, mas não posso olhar para água porque sinto tontura; por fim, apesar de peixe não ser o meu forte, sempre tem restaurantes à beira-mar onde me delicio.
Entre a nervosia da areia pregando o meu corpo e o sol quente praticamente me fritando, no final de tudo, é revigorante uma ducha de água fria.
Férias, para que te quero? Bom, se tiver praia, beleza! Mas fico com o frio, por favor!
Virgínia Pellegrinelli
12/05/2017
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