Reza as lendas e os conhecimentos populares que se uma joaninha pousa em você é sinal de sorte. Eu já contei por aqui que minha primeira vez no palco também foi como esse bichinho. Sorte é algo interessante a se pensar, uma vez que ela não depende apenas da gente. Para isso dar certo, precisa-se ter um objetivo, fazer sua parte e contar que o mundo e as pessoas envolvidas dêem uma mãozinha.
Na época em que eu dançava, e isso era um sonho de criança, meu desejo era ficar sempre na frente das colegas no palco. Para tanto, eu me esforçava na aula, procurava não errar a contagem da dança e, claro, agradar a professora. Algumas vezes abria mão de ser simpática com as colegas que queriam o mesmo “lugar ao sol”. Sendo justo ou injusto, podemos dizer que na vida, consciente ou inconscientemente, já passamos por isso.
Hoje em dia as lutas são outras e tenho consciência disso. É difícil não pensar em si mesmo num mundo competitivo. Bonito deixar de fazer algo pelos outros, ah isso com certeza é! A difícil arte de sermos humildes, de curvarmos a cabeça e reconhecer que o outro é melhor. Complicado até para uma pessoa que se vestiu de joaninha e personificou a sorte com um sorriso no rosto.
Entre desafios grandes e pequenos, que a lição seja aprendida! Trabalhemos para nós e para os outros porque é em sociedade que temos o privilégio de ganhar ou mesmo perder.
Que venham mais palcos por aí!
Virgínia Pellegrinelli
23/12/2017
EU QUERO UM LIVRO SEU COM TUDO ISSO QUE VOCÊ ESCREVE ♥
ResponderExcluirAmo muito!!!!!!!!
Obrigada! Estou com alguns projetos... vem novidades por aí 😉
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