quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Seria a irmã perdida?


Fui desafiada por minha prima, Caroll - com dois Ls, a fazer um mimo para ela colocar no seu quarto. Depois dos trocentos livros compartilhados nada melhor que uma pequenina crônica para falar dela. Essa pessoa que acabou sendo minha irmã mais nova que mora longe, que é filha de outros pais, mas nunca desmereceu a irmandade.

Quando pequena me fez assistir a um período de Chiquitias, mas em compensação foi comigo em formatura de pessoa que ela nunca viu na vida; me ensinou a andar de patins (diz que conseguiu); me ensinou a fazer um "miojão" pessoal. Na adolescência teve um gol de placa! Compartilhei com ela a coleção do "Diário da Princesa" e ela nunca mais parou de ler - acredito que leia mais que eu, mas ainda não consegui convencê-la a fazer resenha literária em parceria comigo.

Hoje ela balzaquiana e eu uns anos mais velha, encontro nela a irmã mais nova - além das minhas duas irmãs mais velhas, essas oficiais mesmo. Ela me dá dicas dos nossos cabelos curtos; é minha guia turística numa cidade em que eu passei treze anos e deveria conhecer de cor - abafa! É a tia legal que eu tento sempre ser para meus próprios sobrinhos. E nós duas colorimos flores, e folhas, e fundos do mar...

Ah Caroll é difícil resumir em poucas linhas o carinho que sinto por você! Ainda vou encontrar um show para irmos juntas - kkk! Ou ainda vamos na Bienal do livro em que nossos primos já trabalham e nunca posso ir porque esqueço de tirar férias na época... 

E vamos indo matando a saudade de um tempo antigo e construindo um futuro de muita amizade. Você não é minha irmã perdida, é a irmã encontrada, que a vida me deu! Até nosso próximo encontro!

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