domingo, 26 de setembro de 2021

Caso Richthofen - dois filmes e uma história


 

Em 2002, em São Paulo, ocorreu um crime que chocou o Brasil. Suzane Richthofen junto com o namorado, Dabiel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, assassinaram o Casal Richthofen, Manfred e Maraísa. Em 2006, após de 65 horas o julgamento dos três envolvidos, culminou na condenação de homicídio triplamente qualificado de quase 40 anos para cada.

Agora foram lançados dois filmes a respeito do fato. A ordem para ser vista independe mas eu assisti: "A menina que matou os pais" baseado no depoimento de Daniel Cravinhos; e "O menino que matou meus pais" com base no depoimento de Suzane. Duas formas totalmente diferente de contar um fato que teve um dos piores e mais terríveis desfechos esperados.

Tendo no elenco Carla Diaz, que está impagável! Ela tem os mesmo trejeitos, o andar e o olhar de Suzane. Tem também Leonardo Bittencourt que muda completamente a sua forma de atuar nas duas versões. Ambos estão de parabéns pela atuação! Lembrando que para meu espanto e surpresa os dois filmes foram feitos em inglês.

"A menina que matou os pais" descreve o ponto de vista relatado pelo réu, Daniel  Cravinhos. Ele conta que Suzane tinha problemas de relacionamentos com os pais e indica que Suzane era abusada pelo pai. Ele deixa claro que não aceitava dinheiro da ex-namorada, mas que havia recebido presentes dela que ele nunca havia pedido. Conta que Suzane era viciada em maconha e que ela arquitetou o assassinato dos próprios pais.

"O menino que matou meus pais" é o depoimento da ré Suzane, que fala de pais maravilhosos e muito amorosos. Ela relata que o ex-namorado sempre lhe pedia dinheiro e presentes. Ele era viciado em maconha e a fazia usar também. Segundo ela foi o rapaz que fez a cabeça dela para abrir a porta de sua mansão e permitir o assassinato de seus pais.

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