Ingredientes:
1- Filha de Jacó;
2- Tenda das mulheres;
3- Siquém e Egito;
4- Perdão.
Modos de fazer:
Dinah foi a única filha (pelo menos mencionada na Bíblia) de Jacó. Esse filme é narrado por ela retratando sua criação pelas quatro esposas de Jacó: Lia, Raquel, Bila e Zilpa. Dinah se apaixona pelo príncipe de Siquém com quem tem um relacionamento. O rei comunica às pessoas do acampamento o casamento deles, quando Simeão e Levi lideram uma vingança à terra de Siquém. Após um grande massacre, a Bíblia termina o relato da filha do grande líder.
Porém o filme continua com Dinah grávida e indo para o Egito. Entre encontros e desencontros conhece um carpinteiro com quem se casa. Seu filho termina sendo empregado de José (governador do Egito) e assim ela tem a chance de voltar e pedir perdão ao pai.
A história de José é uma das minhas favoritas da Bíblia e vê-la como pano de fundo para uma história que foi apenas baseada nas Escrituras não foi uma boa ideia. Realmente algumas passagens me deixaram chateada. Por exemplo, quando os irmãos vendem José nem poço teve. A culpa foi toda de Simeão e Levi, como se os outros irmãos não tivessem participado. No final Jacó ainda está com a família em um acampamento e não foi José quem fechou seus olhos.
A ideia foi até interessante, porém algumas passagens, já que não seriam retratadas como está escrito, poderiam apenas chegar como notícia para a narradora. Uma vez que Dinah se mostra, pelo menos na tela, uma mulher determinada, teimosa, forte e uma exímia parteira, era de se esperar um pouco mais de respeito pela história bíblica.
Achei váido assistir mas confesso que fui até o final por curiosidade. Também os perdões trabalhados poderiam ter sido mais explorados. A mensagem ficou mas não foi nada que tirasse o fôlego.
Enfim, 2018 começou e teremos muito mais por aí!
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