domingo, 28 de julho de 2019

Petisco - Sobre o "meio"


Essa semana foi muito valiosa. Recebi de uma amiga um sermão da pastora Talitha Pereira que falava sobre o que vivemos no "meio" do caminho. Agora há pouco acabei de ler uma crônica da Martha Medeiros que também falava do viver no "meio". Esse fim de semana assisti à terceira temporada de Stranger Things, que amei, o "meio", não o final (sem spoillers)..., e com tantos "meios", preciso falar dele sem muitos inícios e fins. Risos!

Na caminhada é que podemos aprender. É o momento mais difícil! "Existe lugar melhor que a casa da gente?" Sim, o caminho. Porque é no "meio" da trajetória que erramos, consertamos, nos reinventamos e permanecemos inabaláveis, ou não! Podemos retroceder um pouco mas jamais desistir de ir em frente. É o tempo de tomar decisões.

Convido a um monte de reflexão para um estado de não inércia mas também sem ponto final. Vamos andando e simplesmente fazendo escolhas. Dá para errar? Sim, mas acima de tudo, crescer! É importante demais e dolorido demais... Porém, vale a pena!!!

 Virgínia Pellegrinelli
28/07/2019

sábado, 20 de julho de 2019

Petiscos - Melhor amigo do homem


Hoje é o Dia do Amigo! E sempre que se fala em amizade nós nos lembramos dos cães! Calma! Eu sei que tem gente que não gosta, ou tem medo, ou simplesmente é indiferente! Para eu que fui criada com um pai veterinário é engraçado dizer que já tive muito medo de um certo cão que tivemos só porque o bicho me mordeu.

Águas passadas.

Teve um certo shnauzer que conviveu quinze anos comigo e de indiferente eu me tornei sua amiga! Digo que eu me tornei porque ele sempre foi. Ele me recebia sempre a porta; ficava ao meu lado quando eu estava triste e ninguém percebia; pulava de alegria quando eu ia passear com ele e, claro, queria ir para lugares diferentes dos meus e eu acabava discutindo com ele; além dele ser meu fiel escudeiro me levando à faculdade todos os dias.

Hoje me deu saudade daquele tedesco..., saudade de um mundo entre latidos e lambidas... Quem me via conversar com ele me achava doida, mas em certos pontos acreditava que ele até me respondia. Amizade é assim, nos entendemos pelo olhar e a saudade fica..., mesmo que outros shnauzers (ora  brancos) apareçam por aí!

Virgínia Pellegrinelli
20/07/2019 

quinta-feira, 4 de julho de 2019

O amor que sinto agora - Leila Ferreira


Ingredientes:

1- Delicadezas;
2 - Ficção X Realidade;
3 - Cartas e inspiração;
4 - Busca da felicidade.

Modo de fazer:

Leila Ferreira leu uma carta que sua mãe deixou para ser lida após falecer. Esse livro é uma série de cartas que essa jornalista e escritora maravilhosa escreve respondendo a esta carta. São todas assinadas por uma protagonista imaginária chamada Ana. Segunda Leila ela resolveu misturar um pouco de ficção e realidade para não expor muito sua família.

A história é linda e cada carta uma delicadeza só. Amei cada momento e chorei com ela em momentos dramáticos. O livro fala de algumas mulheres que não tiveram sorte no amor, a bisavó, avó e mãe da personagem - o que acabou respingando na história de um casamento que não deu certo para essa Ana. Após esse momento de separação, ela faz uma viagem a três lugares muito importantes: México, onde a autora passa por um processo de "cura"; Egito, onde consegue reencontrar as origens perdidas de sua mãe; e França, onde visita lugares especiais da autora favorita de sua mãe. Ali, reencontros e recomeços!

Um livro cheio de lágrimas mas regadas todas com muito amor. Amo a história da Leila e acho que ela é um exemplo de luta e é vitoriosa como ela só! Ainda quero escutar mais uma palestra dela. E me junto aos curiosos que querem saber o que é real e inventado... hahaha!

É isso aí! Usando as palavras do prefácio da Martha Medeiros: " "O amor que sinto agora" é nervo exposto e coração na mão. A transformação de uma menina em mulher, e as consequências dessa viagem sem volta. Um livraço."