Há tantas coincidência na vida. Quando pequena minha arte de desenhar se resumia a um carro tipo fusca, uma casa com telhado sem igual e duas montanhas com o sol brilhando. Acho que não é à toa que só depois de mais velha que me interessei mesmo por desenhos animados, na época certa só mesmo a Disney com suas cores vibrantes me atraiam.
O Pato Donald era um que me implicava com aquela voz de taquara rachada, que hoje faz todo sentido por ser um pato. Porém amava seu carro vermelho e a tal placa 313. Era espetacular passar nas micro estradas e nem cair, coisa que hoje em dia, na vida real, rezamos para não cair ladeira abaixo.
Olhando hoje o trânsito me peguei reparando em um fusca bem antigo e vermelho. Acima dele tinha um monte de objetos que iam de cadeira a ventilador como se fosse uma mudança. Nada de placa 313, e nem um Pato dirigindo. Porém, no meio do tumulto de uma grande capitã, a feliz lembrança de uma menina desenhado um fusca num papel.
Virgínia Pellegrinelli
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