sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Petiscos - Acampamento


Há muito Snoopy é um dos meus desenhos favoritos. Os acampamentos que sua turma faz são simplesmente demais. Uma coisa meio escoteiros! Há a cabana das meninas, outra dos meninos e seus respectivos líderes. À noite sempre a famosa fogueira e os mashmallows assados.

Eu já passei por alguns acampamentos e em um, por sinal, com direito a mashmallow. Nesses acampamentos eu me lembro de sempre ter um tema e um preletor que fazia um culto pela manhã e pela noite. Tinham jogos com esportes tradicionais e outros inventamos que nos faziam morrer de rir, como por exemplo, vôlei de balão d'água.

Não me esqueço de que toda vez que chegava ao fim eu dizia: "seria tão bom se todos nós morássemos aqui". Um pedacinho do céu que ganhávamos de presente.

Em breve estou indo para um novo acampamento. Novo lugar, novos amigos, muita paz em meio a esse carnaval. Fevereiro acabou tendo poucas atualizações por aqui mas em breve desconto minhas faltas. Deixarei esse blog e duas leituras: "Sissi, a imperatriz solitária" e "Inocência?" - este último do Protetorado da Sombrinha, em suspenso. 

Uma pausa na vida corrida e nas redes sociais para sentir -me em paz e em harmonia. Até mais!

Virgínia Pellegrinelli 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Petiscos - Um dia para mudar toda uma vida!


Se tem um animal que eu amo ver andando pela graça, determinação e coragem é o tigre. Ele não é o rei dos animais mas provavelmente está perto do topo da cadeia alimentar. Talvez não ser o maioral é melhor do que se pode esperar. Afinal, ninguém espera muito e tudo o que ele faz é no mínimo o melhor!

Eu me senti assim há seis anos quando preparava minha primeira viagem ao exterior com minha irmã e minha tia. Ainda não trabalhava mas tinha ganhado o financiamento da família para um sonho que acabou sendo adiado. Tudo porque recebi um telefonema do RH de uma das muitas empresas que tinha feito concurso solicitando minha imediata apresentação para assumir o cargo. 

O SIM veio sem pensar. O dia 21 de fevereiro ficou marcado para sempre. Como um tigre tentei ligar para minha mãe e nada. Contei ao meu pai, minha irmã, que consequentemente já cancelava temporariamente a viagem. Finalmente encontrei minha mãe e avisei minha outra irmã. Uma alegria que não cabia em mim. Primeiro emprego!!!

E como um tigre que ainda não chegou ao topo lá se vão seis anos de empresa. Muito aprendizado profissional, moral e pessoal. Foram pessoas que já passaram e deixaram suas marcas, outras que ainda estão lá mas não passam de simples colegas, alguns já se tornaram amigos, e no fim tudo está na grande roda da vida.

Como um salto o tigre quer mais..., vejamos o próximo passo.

Virgínia Pellegrinelli 

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Sobremesa - A garota do Livro


Ingredientes:

1- Livros;
2- Editora;
3- Família;
4- Superação.

Modo de Fazer:

Alice foi uma adolescente que amava ler e estava escrevendo seu primeiro romance. Seu pai é um famoso agente literário e a apresenta a Milan Daneker que se propõe a ajudar a moça com seu livro. Porém os dois se tornam próximos e ele rouba dela a adolescência e a história de uma bela personagem.

Após quinze anos Alice é assistente de um editor e não consegue mais escrever. Há inúmeros problemas em seus relacionamentos. Até que Emmet chega e eles começam a namorar. Ela enxerga nele um amor que nunca sentiu por ninguém e melhora sua vida em todos os sentidos.

É um filme pesado, inclusive com relação aos pais e a cegueira do que pode acontecer em sua própria casa. Porém a personagem da Alice cresce e amadurece a olhos vistos, desde a maneira de se vestir até a forma de conversar.

Ela já foi a garota do livro, agora a história é outra!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Petiscos - Carro do Pato Donald


Há tantas coincidência na vida. Quando pequena minha arte de desenhar se resumia a um carro tipo fusca, uma casa com telhado sem igual e duas montanhas com o sol brilhando. Acho que não é à toa que só depois de mais velha que me interessei mesmo por desenhos animados, na época certa só mesmo a Disney com suas cores vibrantes me atraiam.

O Pato Donald era um que me implicava com aquela voz de taquara rachada, que hoje faz todo sentido por ser um pato. Porém amava seu carro vermelho e a tal placa 313. Era espetacular passar nas micro estradas e nem cair, coisa que hoje em dia, na vida real, rezamos para não cair ladeira abaixo.

Olhando hoje o trânsito me peguei reparando em um fusca bem antigo e vermelho. Acima dele tinha um monte de objetos que iam de cadeira a ventilador como se fosse uma mudança. Nada de placa 313, e nem um Pato dirigindo. Porém, no meio do tumulto de uma grande capitã, a feliz lembrança de uma menina desenhado um fusca num papel.

Virgínia Pellegrinelli 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Petiscos - Era um tempo bom...


Tempo das tias, da merenda, do recreio e da casinha. Tempos da aula à tarde, do lanche, das primeiras provas, primeiras amizades "para sempre". Tempos de madrugar e ter cinco horários, educação física na sexta em último horário era o melhor. Épocas de gincana, olimpíadas e provas mensais, notas vermelhas, recuperações. Escolha no vestibular. Ufa, estudante!

Eu me lembro bem que diversas vezes, principalmente quando tinha os temíveis exames, que eu sonhava em ser adulta e ter meu emprego. Pensava que mesmo tendo que acordar cedo e ter que ir sempre ao local, pelo menos eu receberia por isso e não me mataria por uma boa nota. Pensava que a cobrança seria menor.

Então chegou o famoso tempo dos salários. Realmente no final do mês é muito mais vantajoso receber dinheiro do que esperar nota. Mas que saudade da boa e velha escola! Sinto falta dos colegas que na época poderia também chamar de amigos pelas confidências nas colas e nos trabalhos em grupos. Agora no serviço é cada um pensando em se dar bem e o coletivo é simplesmente um prédio que os une.

Tenho que admitir, era um tempo bom...

Virgínia Pellegrinelli 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Novidade - Editora Valentina


Os Impostores - A Garota do Cemitério

Ela adotou o nome Calexa Rose Dunhill, inspirada numa lápide do sombrio ambiente em que acordou, ferida e apavorada, sem qualquer lembrança de sua identidade, de quem a jogou lá para morrer ou mesmo do porquê.
Fez do cemitério o seu lar, vivendo escondida numa cripta. Mas Calexa não pode se esconder dos mortos – e, quando descobre que possui a estranha capacidade de ver as almas se desprenderem de seus corpos...
Então, certa noite, Calexa presencia um grupo de jovens praticando uma sinistra magia. Horrorizada, testemunha o ato insano que eles cometem. Quando o espírito da vítima abandona o corpo, ele entra em Calexa, atormentando sua mente com visões e lembranças que parecem não ser dela.
Agora, Calexa deve tomar uma decisão: continuar escondida para se proteger – afinal, alguém acredita que ela está morta – ou sair das sombras para trazer justiça ao angustiado espírito que foi até ela em busca de ajuda?



Gênero: HQ

Páginas: 128
 
Formato: 16,5x26
 
Tradução: Heloísa Leal
Ano de lançamento: 2017
 
Preço: R$ 49,90

Fonte: http://editoravalentina.com.br/

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Sobremesa - A espiã


Ingredientes:

1- Guerra;
2- Sobrevivência;
3- Confiança;
4- Blefes.

Modo de fazer:

Há muito precisava de um filme inteligente. Esse é surpreendente, repleto de ação, com mistérios e deduções, por vezes erradas e um surpreendente final que ninguém imaginava!

Rachel (que se torna Ellis) é holandesa e judia que vivia escondida, durante a II Guerra, em uma casa que foi bombardeada. Ela se encontrava fora de casa e conheceu umas pessoas da resistência que lhes ofereceram uma fuga. Nesse momento ela encontrou e perdeu toda a sua família e começou a trabalhar como espiã  entre os nazistas.

Nesse serviço de sobrevivência nem um pouco divertido, ela se questiona sobre aliados e inimigos. As respostas surgem com provas incontestáveis e as dores são cicatrizadas apenas pelo tempo.

Um filme que deve ser visto com toda a atenção para não perder um detalhe. Que fique claro que após o fim você ainda estará raciocinando em cima de estratégias e mapas.

Petiscos - Malas não, por favor!


Gostar de viajar é muito fácil. Conhecer lugares e culturas diferentes. Comer comidas gostosas e ser paparicado em um hotel. Porque temos que reconhecer, quer coisa melhor que hotel? A educação da recepção, as camas que magicamente são arrumadas, as refeições bem servidas, os serviços de quarto e incontáveis benefícios que me fariam ficar, tipo um ano, hospedada sem exigir estrela nenhuma.

Mas, e sempre tem um mas, há algo que eu não suporto em viagem: malas! Resumir seu armário num pequeno bauzinho é terrivelmente irritante. E o não misturar roupa suja da roupa limpa? Eu aprendi em física que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, roupas limpas e sujas não deveriam se misturar. Aí vem os benditos saquinhos que se enchem de ar se transformando em verdadeiras bolas, ocupando, claro, o triplo do espaço que deveria caber.

Mas não para por aí, porque na volta tem sempre as lembrancinhas das pessoas que jamais, em tempo algum, pode-se esquecer. Aí aquele espaço que já foi reduzido deve se multiplicar, contrariando todo o raciocínio lógico porque caso contrário você fica como a mal educada que se esqueceu do amigo querido.

Ufa! Só de pensar eu já suo. Amo viajar mas definitivamente não gosto de mala. Que ainda tem peso determinado, você mesma deve carregar, porque o cavalheirismo bateu as botas faz tempo. Ah, mas se tiver ajuda não se engane, você terá que dar uma gorjeta para o cara de pau, isso se ele não te roubar.

Que essas malas um dia se tornem a pequena bolsa da Hermione, do Herry Potter, em que o mundo cabe lá dentro e você pode levar equilibrando no seu dedinho. Ah, eu queria tanto um pouquinho de magia!

Virgínia Pellegrinelli 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Petiscos - O bom e velho cafezinho


Na infância era café com leite sempre acostumada na casa da vovó. Nesses momentos a família estava reunida no fim do dia contando os acontecimentos diários. As crianças também tinham vez. Cada um que estava com sua xícara parecia ter o poder de um microfone, era só dizer, "vocês acreditam" e a atenção era toda sua.

O café foi substituído pelo Nescau, mas aí veio o serviço. Nada como o bom e velho quinze minutos de lanche na copa em que tomando seu cafezinho os colegas vêm e vão. É aquela hora de parar para respirar e sair do cotidiano. Nada como um bom cafezinho para espairecer.

Melhor ainda os encontros à noite regados a um bom papo, amigos queridos e um café quentinho. Essa bebida tem o seu lugar. No frio, no calor. Há quem diga que tira o sono, para mim é calmante. Talvez porque embale os momentos descontraídos ou ainda porque me traz na lembrança aqueles tempos de minha avó.

Ah os tempos da minha avó...

Virgínia Pellegrinelli