Ingredientes:
1- Imperícia médica;
2- Indígena;
3- Preconceitos;
4- Superação.
Modo de fazer:
Ezequiel é filho de um Médico e Barão de São João del-Rei, com uma indígena. Ele possuía os traços de seu povo da linhagem materna mas o cavalheirismo e educação que poderia causar inveja em qualquer cavalheiro da corte. Seu pai e ele vão à casa de um Visconde "resgatar" uma moça que vive enclausurada, uma vez que nasceu pré-matura e sua mãe morreu no parto. Desde então, o médico que a acompanha e seu pai esperam a sua morte e a tratam como a mais fina e delicada flor. Ela come apenas sopas, é desnutrida e não tem forças para andar.
Aproveitando a maldade perceptível da madrasta da moça, eles conseguem tirá-la de casa. Em seis meses Ezequiel deveria oficiar seu noivado com Claudia e para isso recebeu um bom dote. O Barão procurou algumas opiniões de outros médicos e todos entenderam que a moça deveria ser bem alimentada e seria tão saudável como qualquer dama.
Um romance lindo de época que traz assuntos bem reais. O preconceito com os diferentes, a disparidade da corte e da fazenda. Ezequiel mesmo não sendo médico fica cuidando de sua hóspede seguindo a risca as orientações do pai que precisa trabalhar na cidade. Vemos dois personagens completamente diferentes se completando.
Mais uma vez amei essa história da Gilmara. A simplicidade e delicadeza que essa primavera chegou e desabrochou num romance que vai ficar eternizado. Aguardamos o quarto e veraneio livro da série...
0 comentários:
Postar um comentário