domingo, 27 de setembro de 2020

A terra dos loucos - Honorário Batista


 

Ingredientes:

1- Loucura;

2- Sociedade;

3- Diferença social;

4- Desumanidade.


Modo de fazer:

Ignácio Montes da Silva morava em uma residência abastada e aconchegante. Ele era taciturno, de poucas palavras e muito sistemático. Vivia em uma sociedade em que de repente começou um surto de loucura que tomou conta de tudo. Poucas pessoas sãs ainda sobreviviam. Silva foi obrigado a dividir sua cobertura com vizinhos: dois casais e uma menininha. 

A loucura que tirou a paz de todos, inclusive do solitário senhor, se tornou uma pandemia. Os hospitais lotados não comportavam mais pacientes. A equipe de saúde saturou-se sucumbindo à insanidade. Todos procurava sobreviver. Assaltos a supermercados e padarias. Falta de energia elétrica. Mortes aleatórias. Fuga e um pequeno extinto de sobrevivência.

Assim que comecei o livro achei a narrativa irônica. Uma vez que o narrador conversa com o leitor e mistura o que é aceitável e aquilo considerado insanidade. A pontuação é diferente. As vírgulas são usadas para qualquer tipos de pontuação e entonação..., mas os diálogos são compreensíveis. O não compreensível é a loucura que toma conta de tudo e se vê como a narradora de uma competição de sobrevivência.

Um livro bem denso. Dramático. Porém não deixa de ser uma crítica à sociedade atual. O que é certo? O que é loucura? Até onde vai o extinto de sobrevivência?

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