Foi de repente, um presente para um primo que conhecemos o tal Harry Potter que era uma febre entre os adolescentes. O primo literalmente nem leu. Porém, a família das pessoas um pouquinho acima da idade para tal leitura resolveu abrir a página do primeiro livro e apenas sossegou quando os sete anos de Hogwarts acabaram. Eram verdadeiras conversas e teorias a respeito da leitura que se tornou obrigatória a todos.
Certa feita a matriarca tinha feito uma pequena cirurgia na pálpebra e como consequência teve que ficar de repouso com um tampão no olho. Sua filha mais nova, não resistindo e lendo sobre um tal príncipe mestiço - no caso estava no livro 6 - lia para a mãe. Detalhe, ela não era nenhuma contadora de histórias mas uma devoradora de livros.
Entre uns cochilos e outros, as duas mais riam do que liam. No caso da mais velha, ouvia. O tal enigma, quando desvendado a personagem que era o príncipe, houve um verdadeiro fuzuê das duas. Uma comemoração que apenas uma série em que somos fãs nos faz ter.
E assim o livro acabou. A mãe se recuperou. E as leituras continuaram...
Virgínia Pellegrinelli
23/04/2022
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