Ingredientes:
1- Linha e agulha;
2- Mão firme;
3- Precisão e contagem;
4- Persistência.
Modo de fazer:
Tem muito tempo que não falo de metáforas por aqui. Mas já comparei e ainda comparo nossas vidas com um trabalhos artesanal feito por crochê. Certa vez vi essa comparação na série Johan of Arcadia e nunca mais me esqueci. Mas hoje vou falar especificamente dos pontos.
Eu aprendi crochê e sei de ponto alto e ponto baixo - claro que tem os seus desdobramentos mas ficamos com os básicos. Os pontos altos poderiam ser nossos momentos de felicidades. Aqueles em que nós queremos dar mais voltas e viver o instante necessário para se tornar eterno em nossas lembranças. Já os pontos baixos são aqueles normais, o dia-a-dia que levamos, com alguns incidentes mas sempre em frente.
No crochê, quando um ponto sai errado, a gente desmancha e refaz. Nossa vida nem sempre tem como refazer algo. Um dia após o outro, temos sim novas chances mas os erros acontecem e ali ficam os aprendizados para não acontecer novamente.
Entre pontos baixos e pontos altos, nossa vida vai modelando até se transformar naquilo que nossas escolhas nos permitiu. E vamos vivendo... como uma agulha pegando seu fio e colorindo nossos momentos que se chama vida!
Virgínia Pellegrinelli
15/08/2021
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