O embrulho Frankstein

 

Hoje é meu aniversário e não há dia melhor para eu voltar a escrever, não acham!? Senti falta, apesar de nunca largar as leituras, precisamos produzir também...

Chegando a época de Natal eu preciso não só dar conta dos presentes que preciso comprar (geralmente lembrancinhas) mas também dos embrulhos. Eu me lembro que minha mãe fazia laços, papeis bonitos e ficava uma apresentação maravilhosa! Agora que sou eu por eu mesma, o negócio vira Frankstein...

Se eu der sorte de comprar em loja física, ótimo! Mas geralmente não é. Às vezes eu me lembro de pedir embrulho, mas a maioria das vezes, tem que ser eu mesma. O coitado vira um quebra cabeça, com mais durex do que o próprio papel. Se a apresentação que vale, espero que ninguém repare no meu... simplesmente um desastre!

Eu já peço para a pessoa abrir logo, e até ajudo. Sai rasgando tudo porque são incontáveis partes de papeis em cima do outro, e tem mais durex que o próprio presente. No fim, pelo amor de Deus, não julgue pelas aparências!!! Jamais.

Será que algum dia ainda vou conseguir fazer um embrulho bonito?

 

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Wicked

 

Todo mundo conhece a história do Mágico de Oz. A menina Dorothy que depois de um ciclone é transportada para a Terra de Oz. Sua casa cai exatamente em cima da Bruxa Má do Leste, matando-a. Assim, ela precisa encontrar o Mágico de Oz para ajudá-la a voltar para casa, tomando cuidado com a Bruxa Má do Oeste, irmã da falecida. No caminhos, Dorothy conhece o Homem de Lata que queria ter um coração, o Espantalho que queria ter cérebro e um Leão covarde que que ter coragem... 

Ingredientes:

1- Amizade e aparências;
2- Segredos;
3- Musical;

4- Bem e Mal.

Modo de fazer:

O filme Wicked conta a história por trás da história. Nesse caso o foco não é nem Dorothy nem seus amigos, são a Fada Boa, Glinda, e a Bruxa Má do Oeste, Elphaba. As duas se conheceram na escola e enquanto a primeira era super popular e querida por todos, a outra sofria bullying por ter nascido verde sem explicação aparente. As duas foram amigas e permaneceram querendo bem uma da outra até conhecerem o verdadeiro Mágico de Oz.

Nos filmes, divididos em duas partes, amarram completamente com a versão da história da menina dos sapatinhos vermelhos (e sim, eles eram vermelhos, apesar de no filme terem mudado a cor). Como Elphaba diz, não existe bem sem o mal. Tudo bem que minha infância simplesmente acabou porque eu comecei o gostar daqueles que me faziam medo quando eu era criança. Mas tudo se explica numa lógica que nos faz pensar sobre julgamentos, propagandas enganosas e super produções.

Para toda varinha de condão deve existir um bom coração. Simplesmente é isso! Para as bolhas de sabão que existem por aí, muitas respostas podem ser apenas meias verdades. Faz todo sentido após alguns anos acreditando numa verdade assistir a verdadeira história muito mais bela e lógica que a literatura infantil nos trouxe.

E continuo afirmando: "Não há lugar melhor que nossa casa".

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Um amor de passageiro - Maina Mattos

Hoje não é TBT, e sim a versão estendida de um conto apaixonante da Maina Mattos que já passou por aqui... 

Ingredientes:

1- Viagem;

2- BH - Inhapim - Ipatinga;

3- Contabilidade e serralheiro;

4- Porca e parafuso;

5- Caçambas.

Modo de fazer:

Gabi e Bruno se conhecem numa viagem de Belo Horizonte a Inhapim. Ela se assenta no lugar dele (perto da janela) e ele precisa resolver um problema sério envolvendo lenços umedecidos. Ela mora em BH e vai visitar os pais. Ele mora em Ipatinga, mas vai fazer um trabalho para o tio na cidade de destino deles. Após muita conversa e descobertas inusitadas, os dois se tornam amigos.

Ela tem a estranha mania de pegar coisas em caçambas e torná-las úteis. Ele ama imprevistos e entrar de penetra em festas. Com várias cenas inéditas e dois personagens envolventes, o livro - que agora tem físico pela Editora Thomas Nelson, é uma delícia de se ler. É um romance cristão de cortejo e nos reconhecemos em vários momentos nas indecisões  de Gabi.

Merece muito ser lido! Quem pensa conhecer a história, pode aumentar a expectativa!

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Os Clãs da Lua - Sara Gusella

 Ingredientes:

1- Lunares e humanos;
2- Promessa;
3- Taluya e Ayla;
5- Quatrocentos anos.

Modo de fazer:

Baseado na história de Êxodo da Bíblia, a saída dos israelitas do Egito. Essa fantasia muito bem feita conta a história dos humanos que viveram quatrocentos anos na Lua aguardando a promessa da Gravidade em voltar para o Planeta Terra.

A princesa Taluya deve escolher seu marido entre os quatro clãs da Lua. No entanto, seu baile de escolha foi invadido por humanos que insistiram que havia uma Lei que dizia que os clãs humanos deveriam participar da escolha. Apesar da estranheza, a princesa aceita conhecer Elliot. A partir dessa decisão, um grande segredo envolvendo a princesa desencadeia uma série de fatos que determina a realização da promessa que a Gravidade havia feito há quatrocentos anos.

A semelhança com a história de Moisés em seus detalhes é surpreendente. Um mundo fictício criado e enriquecido por semelhanças bíblicas fazem desse livro uma história única! Querem uma fantasia inteligente? Então é só começar essa história.

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